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Rethinkando a Realidade Econômica das Cobranças Não-Em-Dinheiro.

    A análise do demonstrativo financeiro representa a arte na avaliação fundamental de patrimônio líquido e ajuda credores e investidores a tomar melhores decisões econômicas. Para fins de relatório, as corporações preparam demonstrativos estatutários que combinam regras contábeis que descrevem o processo de acumulação, estimativas de gestão de eventos projetados com base na experiência anterior e julgamento gerencial que está sujeito a uma lógica de custo-benefício. Os comunicados de imprensa corporativos sobre anúncios de ganhos trimestrais refletem isso. O número de lucro por ação líquido, que aumenta o patrimônio líquido do acionista, é em grande parte negligenciado nas discussões e análises de gestão. Na verdade, números alternativos com base em informações de lucros ajustadas tendem a receber maior atenção. O uso atual de números pro forma, ou alternativos, para representar os verdadeiros lucros operacionais decorre da necessidade da gestão corporativa de atender às expectativas de lucros e apoiar os preços das ações de empresas que têm lucros líquidos pouco ou nenhum positivos para relatar. É por isso que precisamos reconectar as implicações econômicas da contabilidade depreciação com a amortização de goodwill / encargos de desvalorização, que são universalmente assumidos como encargos não monetários, e outros encargos únicos. O Caso para Ajustes Pro Forma Os lucros pro forma supostamente refletem o verdadeiro desempenho de um negócio e são a base para seu suporte teórico. No entanto, os lucros contábeis, como a linguagem aceita dos negócios, refletem o verdadeiro desempenho econômico. Deixe-me explicar. A depreciação reflete uma queda no valor de um ativo e nos benefícios futuros que a propriedade do ativo confere devido ao uso normal dos negócios. Como uma despesa cobrada, a depreciação é contabilizada como uma redução nos ganhos. Mas, sem um fluxo de caixa correspondente, adicionar aos ganhos para calcular a renda econômica (fluxo de caixa) ou o fluxo de caixa das operações pode ser justificado. Contabilidade de Depreciação Quando um ativo é comprado (Ativo = (Caixa)) (a) Quando a depreciação é registrada Depreciação = Ativo – Ativo Depreciado (b) Substituindo (a) em (b) Depreciação = (Caixa) – Ativo Depreciado (c) De (c), sempre (Caixa) > Ativo Depreciado (d) De (c) e (d) Depreciação = (Caixa) (e) Ou, (Depreciação) = Caixa (f) Nota: Parênteses representam um número negativo ou fluxo de saída. A fusão ou aquisição gera goodwill quando o preço de compra, ou valor da transação, excede o valor justo dos ativos líquidos adquiridos. Seja em dinheiro, ações ou alguma combinação deles, o valor de goodwill registrado a partir da transação é o mesmo. Assim, representa os benefícios futuros intangíveis esperados para a entidade adquirente da integração das operações da entidade alvo. Como a amortização de goodwill / encargos de desvalorização representa a redução dos benefícios futuros da propriedade dos ativos líquidos adquiridos, ela é contabilizada como uma despesa da receita atual. No entanto, como não ocorre nenhum fluxo de caixa correspondente, pode ser razoável adicionar aos ganhos ao calcular a renda econômica – leia-se: renda em dinheiro – ou o fluxo de caixa das operações. Contabilidade de Goodwill Supondo que o goodwill seja criado por uma aquisição de caixa Quando uma empresa é adquirida Ativos Líquidos Adquiridos + Goodwill = (Caixa) (g) Reorganizando (g) Goodwill = (Caixa) – Ativos Líquidos Adquiridos (h) De (h), sempre (Caixa) > Ativos Líquidos Adquiridos (i) De (h) e (i) Goodwill = (Caixa) (j) Quando o goodwill é baixado (Goodwill) = Caixa (k) Nota: Parênteses representam um número negativo ou fluxo de saída. O Argumento contra Ajustes Pro Forma Tanto a depreciação quanto a amortização de goodwill / encargos de desvalorização reduzem os lucros relatados e, como efeito passante via lucros retidos, diminuem a acumulação de patrimônio líquido. Portanto, para examinar a validade da premissa de ajustes de depreciação e amortização de goodwill / desvalorização para reconciliar os lucros contábeis com a renda econômica (EBITDA ou análise de fluxo de caixa), o caso deve ser feito em termos econômicos. Estrutura para Ilustrar Relacionamentos de Atividades Corporativas Contas de ativos afetados pela compra de um ativo ou aquisição pelo método de compra Caixa Ativos Líquidos Adquiridos Contas de patrimônio envolvidas em uma aquisição pelo método de compra Capital de Equidade, Capital de Lucros Acumulados Conta nominal que representa uma diminuição nos benefícios futuros de um ativo adquirido Depreciação Conta nominal que representa uma diminuição nos benefícios futuros de ativos líquidos adquiridos Goodwill A Lacuna Lógica A análise de renda pro forma converte os lucros contábeis em renda econômica. Porém, há alguma dissonância cognitiva: A teoria econômica é um mecanismo de tomada de decisão para a alocação racional de recursos escassos – dinheiro neste caso – entre usos alternativos. Na análise econômica, investimentos em ativos tangíveis ou intangíveis são apenas outra forma de manter dinheiro. Afinal, o patrimônio líquido de uma entidade corporativa com $1 milhão em caixa ou propriedade imóvel / intangível de valor equivalente é o mesmo. Exceto em caso de falência, teoricamente espera-se que as entidades corporativas existam perpetuamente. Portanto, a liquidez do ativo não é uma consideração importante em exercícios de avaliação. A natureza de seus ativos não faz diferença para a entidade corporativa, desde que a propriedade satisfaça o objetivo do acionista de maximizar a riqueza. Além disso, dado que a compra de qualquer propriedade móvel, imóvel ou intangível por dinheiro afeta apenas o lado do ativo do balanço, os valores individuais dos ativos podem mudar, mas o valor total do ativo permanece o mesmo. Do ponto de vista econômico, ausente a linguagem contábil para transações comerciais, todo o processo se traduz no modelo econômico de renda (ou fluxo de caixa) e cálculos de fluxo de caixa. Demonstrações Contábeis Simplificadas Balanço Patrimonial no início do ano financeiro Capital de Equidade 200 Caixa 100 Lucros Retidos 100 Ativos Fixos 200 Total 300 Total 300 Demonstração de Resultado do Ano Financeiro Vendas 500 Despesas 300 Depreciação 100 Lucro Líquido 100 Fluxo de Caixa das Operações no Ano Financeiro com base nos valores acima Lucro Líquido 100 Depreciação 100 Total 200 Balanço Patrimonial no final do ano financeiro Capital de Equidade 200 Caixa 300 Lucros Retidos 200 Ativos Fixos 100 Total 400 Total 400 A exposição acima apresenta as demonstrações contábeis básicas usadas para fins de relatório em um determinado ano e está simplificada com o propósito de ilustração. Para calcular o fluxo de caixa das operações, as despesas de depreciação são adicionadas ao lucro líquido. Representação Matemática da Demonstração de Resultado Vendas – Despesas – Depreciação = Lucro Líquido (01) Onde, Vendas = VendasDespesas = Despesas excluindo depreciaçãoD = DepreciaçãoN = Lucro Líquido Também é possível reescrever (01) como: Vendas – Despesas = Lucro Líquido + Depreciação (02) A reformulação na equação (02) mostra que o lado direito da equação é apenas o cálculo do fluxo de caixa das operações usando o método indireto. No entanto, na realidade, o fluxo de caixa de 200 na ilustração é gerado pelas atividades corporativas representadas no lado esquerdo da equação: ou seja, vendas menos despesas excluindo depreciação. A diferença no valor em dinheiro no balanço patrimonial no início e no final do ano confirma isso. Mas as despesas de depreciação reduziram o valor líquido dos ativos fixos pelo